quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Campo Grande é cidade para se "Amorenar"

Existe uma música de um grupo chamado GRAM, muito bonita por sinal e com um clipe muito criativo, cujo um dos versos é: 
"Você pode ir pra janela, pra se amorenar no sol, que não quer anoitecer..."
Esse verso caberia perfeitamente em uma locação em Campo Grande-MS. Campo Grande é terra para se amorenar, porque o sol é forte e insiste em colorir a nossa pele. E realmente, faz manha para anoitecer. O sol é como aquele amigo que na hora de ir embora, fica no portão estendendo a conversa. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A cidade que temos e a que queremos.

Basta dar uma volta nas partes mais distantes de uma cidade e qualquer pessoa irá encontrar um local onde as casas são precárias, de baixo valor estrutural, longe de tudo, com água escorrendo pelas ruas, poucos com água tratada, esgoto e energia e principalmente com os serviços legalizados.
E mesmo que exista isso, ainda não basta para dizer que ali se vive bem e que as famílias são parte da cidade.
Porque fazer parte da Cidade significa ter acesso ao que ela tem de melhor.
Um grupo de relatores das Nações Unidas afirmou que o Dia Mundial do Habitat, marcado neste 3 de outubro, não traz motivos de muita celebração, uma vez que cerca de 30% de todos os moradores do planeta vivem em assentamentos informais, como por exemplo favelas.
O comunicado foi assinado pela relatora para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, e pelo relator sobre Deslocados Internos, Chaloka Beyani. Este ano, o Dia Mundial do Habitat tem como tema “Mudança Climática e Cidades”.
Riscos Ambientais
Segundo eles, geralmente as comunidades carentes estão em áreas com sérios riscos ambientais e de outros perigos.
Os dois relatores também falaram sobre o que chamaram de uma “combinação perigosa de urbanização rápida e do aumento do número de desastres naturais.
Segundo as Nações Unidas, ainda este mês, o mundo passará a ter 7 bilhões de habitantes. O aumento da população também traz desafios para as grandes cidades.
Nesta entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, a relatora Raquel Rolnik, comentou a situação de alguns moradores no Rio de Janeiro e em São Paulo que estão sofrendo ameaças de remoção por causa das obras para a Copa do Mundo no Brasil.
Alternativas
“A preparação do Brasil para a Copa do Mundo nem sempre tem respeitado o direito à moradia adequada, principalmente daqueles moradores de assentamentos informais. Não estão sendo respeitados o direito à informação, o direito à participação dessas comunidades e tampouco estão sendo respeitadas as alternativas de reassentamento adequado”.
A relatora da ONU lembrou que o governo brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho e de um protocolo para tratar do tema. Mas segundo Raquel Rolnik, não houve muitos progressos.
O UN-Habitat pediu a todos os governos e agências internacionais que reconheçam os assentamentos informais e os direitos humanos dos moradores.
A agência também quer que as autoridades invistam em programas de redução de desastres para quem vivem em áreas críticas.