segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cidades e mudanças

E se a nossa cidade fosse diferente? Se a rua 14 no centro virasse um imenso calçadão? se houvesse uma piscina bem no meio do Rio Anhanduí? Se todo mundo andasse de bicicleta uma vez por semana?   Se a gente parasse de ver o outro no trânsito como alguém que atrapalha? Se ouvíssemos mais ideias mirabolantes? E ideias simples? Porque não? 
Sai da casca ou da caixinha que limita o pensamento é bom e faz a gente olhar a cidade a partir do impossível. Um impossível improvável. Muitos dos limites que vemos na cidade na verdade são oportunidades. Andar de ônibus por exemplo. Posso ver mil maneiras melhor para se andar de ônibus, para que a viagem se torne mais agradável e confortável. 
Ele pode ser mais confortável, mais bonito. Poderia passar videos de humor. filmes curtos. ter Poesia na janela. Notícia boa no radio. ventilação. Espaço. A catraca podia soltar um bom dia com a voz da tia benta, sei lá. Mas que poderia ser melhor seria.
E nós podemos ser mais ousados em imaginar a diferença.
Me incomoda por exemplo, na Afonso Pena, um carro andar como se fosse o dono da pista. o papel no chão. a briga de som. Mas me encanta tanta gente indo e vindo. Se presenteando com o velho hábito de ficar na rua. 
Nossas cidades podem mais e nós também.
O projeto Cidades para Pessoas (www.cidadesparapessoas.com.br) produziu um vídeo com algumas sugestões sobre o que podemos aprender com Copenhague. Vale a pena ver e pensar. Visite.


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